sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lausanne... do outro lado do lago

Avançando em terras suíças, fomos, de trem, de Genebra à Lausanne. A viagem foi tranqüila, de estação central à estação central. Exceto com o peso, a partir de agora, não teremos mais preocupação com as nossas malas, o que é muito bom. Tendo passado no “i” para informações e mapas, pegamos um ônibus para o nosso hotel (daqui para frente, só mais um albergue, em Innsbruck, na Áustria). Era segunda feira, dia 27 de dezembro.

Lausanne é a quinta maior cidade da Suíça, com cerca de cento e vinte cinco mil habitantes. Situada do outro lado do “Lac Lémam”, é cercada por vinhedos (que “hibernam” durante o inverno). Se em Genebra a divisão era entre “Cidade Velha” e “Cidade Nova”, em Lausanne a divisão é entre “Cidade Baixa” e “Cidade Alta”. Os morros são tantos que, nas estações, os metrôs param descendo ou subindo. Digno de nota é que a cidade abriga o maior campus universitário do país.

O hotel que ficamos hospedados, “Ibis Lausanne Centre”, situa-se na “Cidade Alta”, entre o grande centro de convenções e o movimentado centro comercial. Muito bem localizado, prédio novo e moderno e uma linda suíte só para nós. O hotel seria perfeito se oferecesse internet gratuita no quarto. Antes, banho fora do quarto e internet dentro. Agora, banho dentro do quarto e internet fora.

Em Lausanne, vistamos a “Cathédrale”, construída entre os séculos XII e XIII e transformada em sede da igreja protestante em 1536, a “Église Saint François”, que no século XIII era um mosteiro franciscano e também foi transformada em sede da igreja protestante, o “Hôtel de Ville” (que não é hotel), prédio do século XVII que hospeda a prefeitura da cidade, a “Place de la Palud”, pequena praça com uma colorida fonte simbolizando justiça, o “Beaulieu”, centro de convenções que recebeu o Congresso Internacional de Evangelização Mundial (o famoso Lausanne) e o “Lac Lémam”, agora do outro lado.

O destaque de Lausanne vai para o “Musée et parc olympique”. Esse museu apresenta a história das olimpíadas, da antiguidade aos nossos dias. Foi interessante notar o valor que os gregos davam aos jogos olímpicos (deu até para entender melhor algumas metáforas utilizadas pelos autores bíblicos). Mas, certamente, o que mais me deixou deslumbrado foram as tochas e as medalhas olímpicas. Todas, desde a primeira até a última. Tanto das Olimpíadas, que todos nós conhecemos bem, quanto das Olimpíadas de Inverno, que não conhecemos tanto. Em tal museu, ainda é possível encontrar enormes salas com equipamentos dos principais esportes olímpicos e com exposições das contribuições de diversas ciências para o desenvolvimento do esporte em geral.

Aprofundando um pouco mais a nossa experiência gastronômica, incluímos o famoso queijo suíço. O “Raclette Mazot” é o queijo mais fedorento que eu já cheirei e um dos mais gostosos que eu já comi. Especialmente em comparação com o Brasil, esse produto na Suíça é muito barato. De sobremesa, enquanto eu mantive o tradicional café com chocolate, a Thaís inovou saboreando uma deliciosa torta de chocolate com creme.

Finalmente, deixamos Lausanne na manhã quarta, dia 29 de dezembro, em direção à Zurique. Das 218 fotos que tirei, 10 estão no meu Facebook.

Luiz Felipe Xavier.

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