terça-feira, 22 de novembro de 2011

O que é o Evangelho?

O Evangelho é a boa notícia de que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens. Essa boa notícia, simples e profunda, tem o poder de transformar as nossas vidas.

Primeiro, o Evangelho é uma boa notícia por causa dos pecados dos homens. Deus criou-nos para relacionar-se conosco, mas nós pecamos contra ele, rompendo esse relacionamento. Logo, o pecado é a nossa rebelião contra Deus, o que nos separa dele e nos torna merecedores do seu juízo.

Segundo, o Evangelho é uma boa notícia por causa da reconciliação providenciada por Cristo. Jesus morreu pelos nossos pecados para providenciar a nossa reconciliação com Deus. O Justo entregou-se a si mesmo pelos injustos, o Santo pelos pecadores. O juízo que deveria ser derramado sobre nós foi derramado sobre Jesus. Ele foi sepultado e ressuscitou. Assim, a conta foi paga, o perdão foi ofertado e a reconciliação com Deus possibilitada.

Terceiro, o Evangelho é uma boa notícia por causa do amor de Deus. Deus demonstrou o quanto nos ama ao oferecer seu Filho em sacrifício por nós quando ainda éramos tão ingratos e maus para com ele. O próprio Deus vem em nossa direção, abrindo-nos o caminho até ele mesmo.

Resta-nos, portanto, receber essa oferta do amor de Deus. Como isso é possível? A resposta pode ser dada em duas palavras: arrependimento e fé. Arrepender-se implica em mudar a mente e romper com uma vida de pecado. Fé implica em confiar plenamente no que Jesus realizou na cruz e decidir viver uma nova vida. Essa nova vida é dinamizada pelo Espírito Santo, que torna-nos, a cada dia, mais parecidos com Jesus. Nessa nova vida todos os nossos relacionamentos são reordenados. Passamos a amar a Deus e a obedecê-lo. Passamos a amar a nós mesmos e desfrutar de paz interior. Passamos a amar ao nosso próximo e a servi-lo. Passamos a amar a criação de Deus e zelar por ela.

Se essa palavra fez sentido para você hoje, dê razão a Deus e acolha o seu amor. Como um pai que espera o retorno do seu filho, de braços abertos, ele espera por você.

Luiz Felipe Xavier.

domingo, 20 de novembro de 2011

Oração: remédio para ansiedade

Oração: remédio para ansiedade

Lucas 11:2-4

20 de novembro de 2011

Luiz Felipe Xavier

Faça aqui o download da mensagem e esboço.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quando namorar?

Há alguns meses, a Juventude da Redê tem refletido sobre relacionamentos. A reflexão sobre essa temática é relevante, especialmente quando se leva em consideração o mundo no qual estamos vivendo. Cada vez mais, a nossa cultura tem se transformado na cultura do “descartável”, onde é normal usar e jogar fora. Pensemos num copo descartável... usamos e jogamos fora. Quando a cultura do “descartável” se aplica aos relacionamentos produz-se a cultura do “ficar”. Assim como uma pessoa usa um copo descartável e o joga fora, no “ficar”, uma pessoa usa a outra pessoa e a joga fora, ou melhor, a descarta.

Diante desse cenário, o discípulo de Jesus deve se posicionar a favor dos relacionamentos permanentes, deve se posicionar a favor do namoro. Mas, quando namorar? Eis a questão! Na vida, existe um tempo certo para todas as coisas, até para namorar. Logo, para discernir esse tempo, o discípulo de Jesus precisa levar em consideração, pelo menos, cinco requisitos.

O primeiro requisito é a identidade espiritual. Em 2 Coríntios 6: 14, Paulo diz: “Não se ponham em jugo desigual com descrentes.”. Diretamente, esse texto fala sobre a associação religiosa, porém, indiretamente, fala sobre todos os demais tipos de associações. Assim, um discípulo de Jesus não deve namorar um não-discípulo de Jesus. Entre eles não há compatibilidade de valores. Enquanto para o discípulo de Jesus prevalecem os valores do Reino de Deus, para o não-discípulo de Jesus prevalecem os valores do anti-Reino de Deus.

O segundo requisito é a afinidade geral. Como já perguntava o profeta Amós: “Duas pessoas andarão juntas se não estiverem de acordo?” (3:3). É claro que não! Assim sendo, afinidade geral é fundamental a qualquer relacionamento. Embora não seja uma regra, podemos pensar em diferentes afinidades... Acho a pessoa bonita (lembrando que a beleza é relativa)? Temos possibilidades reais de nos encontrar? Gostamos de conversar um com o outro? Nossos gostos são semelhantes? Fazemos opções de lazer compatíveis? Além dessas afinidades, destaca-se a da orientação de vida. Não devemos nos relacionar com alguém cuja orientação de vida não esteja de acordo com a nossa orientação de vida.

O terceiro requisito é a aprovação dos pais. Em Efésios 6:1-3, Paulo afirma aos filhos, aqueles que estão vivendo debaixo do mesmo teto de seus pais: “Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. “Honra teu pai e tua mãe” – este é o primeiro mandamento com promessa – “para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra””. Portanto, um discípulo de Jesus que vive debaixo do mesmo teto de seus pais deve obedecê-los no Senhor. Se os pais aprovam o namoro, aprovado está. Todavia, se os pais desaprovam o namoro, desaprovado está. Os pais, por sua vez, devem expor, com amor e firmeza, sua aprovação ou desaprovação, pois os mesmos são os responsáveis por seus filhos.

O quarto requisito é intenção de casar. Isso significa que já consideramos essa possibilidade em oração. Isso significa também que já nos conhecemos o suficiente para começar um relacionamento sério. Isso significa ainda que já estamos próximos de alcançar as condições necessárias para deixar pai e mãe e unirmo-nos um ao outro, pelo casamento. Esse último aspecto é importante porque o tempo de namoro é inversamente proporcional a nossa capacidade de nos controlar sexualmente. Isto é, quanto maior o tempo, menor é a nossa capacidade de nos controlar. Sabedor disso, em 1 Coríntios 7:9, Paulo diz: “Mas, se não conseguem controlar-se, devem casar-se, pois é melhor casar-se que ficar ardendo de desejo.”. Então, antes de começar a namorar devemos ter a intenção de casar.

Por fim, um quinto e último requisito é compromisso de pureza. Em 1 Tessalonicenses 4:3, Paulo afirma: “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo (ou “aprenda como conseguir esposa”) de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus.”. Logo, antes de começar a namorar, precisamos firmar um compromisso de pureza com a nossa futura namorada ou futuro namorado. Quando for difícil nos controlar sexualmente, esse compromisso poderá ser-nos muito útil.

Aqui fica a pergunta: Já está na hora de namorar?

Luiz Felipe Xavier.