quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sobre o programa "Academia em Debate", número 37, da TV Mackenzie

Fiquei sabendo desse programa por uma aluna, que, prevendo uma crítica à Teologia da Missão Integral (TMI), pediu-me que gravasse um vídeo, reagindo.
Conheço o Augustus Nicodemus Gomes Lopes, por poucas conversas, muitas leituras e pregações. Confesso que o admiro muito, principalmente como expositor bíblico. Conheço o Jonas Moreira Madureira, por uma conversa e poucas palestras. E não conheço o Filipe Costa Fontes.
Ao que parece-me, o "debate", que não aconteceu, foi a opinião de pessoas de fora da TMI, que não a conhecem e que criticam o que pensam ser a mesma. Como diria Paul Ricoeur, toda interpretação requer pertença e distanciamento. Infelizmente, os três que propuseram-se a interpretar a TMI cumprem o requisito do distanciamento, mas não o da pertença, o que compromete, radicalmente, as considerações deles.
É válido destacar que os mesmos não conseguiram definir TMI, não conseguiram precisar a origem dela (para tal, confira um texto que escrevi aqui mesmo sobre isso) e, principalmente, não conseguiram pensá-la como distinta da Teologia da Libertação (TdL), numa versão protestante.
As críticas deles à TMI podem ser resumidas em duas: primeira: o reducionismo ao "pobre"; segunda: a ausência de método. No que tange à primeira, basta correr os olhos sobre os títulos dos artigos dos "Boletins Teológicos", da Fraternidade Teológica Latino-Americana - Setor Brasil (FTL-B), por exemplo, para ver a grande diversidade de temas que são alvos da reflexão dos teólogos latino-americanos. No que se refere à segunda, concordo que o método não está sistematizado e explícito. Porém, é inegável que há um método, diluído e implícito. Penso que esse método pode ser chamado de "Hermenêutica Contextual", entendida em sentido amplo. Mesmo assim, até onde entendo, a TMI não nasce com a pretensão de ser um sistema teológico, que careça de um método. Antes, sua preocupação primeira é de natureza missiológica.
Considero que os "debatedores" é que praticaram um reducionismo. Eles reduziram, "piedosa e ortodoxamente", a missão da Igreja à proclamação do Evangelho. Jesus, que é a revelação máxima de Deus, não reduziu sua missão à proclamação do Evangelho. A missão de Jesus, que também deve ser a missão da Igreja dele, foi "manifestar aqui e agora a maior densidade possível do Reino de Deus que será consumado ali e além" (citando o mestre Robinson Cavalcanti). Além disso, lembremos de outro mestre, René Padilla, que diz: "Jesus veio libertar os pobres da sua pobreza e os ricos da sua riqueza". Não apenas o pobre da sua pobreza.
Por fim, só não lamento mais a publicação desse programa porque ela tem sido uma interessante "propaganda" da TMI.
Que Deus ajude-nos, como igreja brasileira, a testemunhar, com palavras e ações, o Evangelho todo, para o homem todo e para todos os homens!
Luiz Felipe Xavier.

domingo, 4 de maio de 2014

Características de uma testemunha fiel

Características de uma testemunha fiel

Atos 6:8-8:1

04 de maio de 2014

Luiz Felipe Xavier

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