quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Beijinho, beijinho, tchau, tchau?

Recentemente, cinqüenta e um adolescentes e jovens da igreja acamparam na Serra do Cipó. Seria um programa de índio? Claro que não! A experiência tem nos mostrado que momentos como esse são extremamente relevantes e significativos na caminhada da nossa juventude.

Em dois dias intensos, vivenciamos diversas oportunidades de praticar valores do Reino de Deus. Na montagem das barracas, praticamos o trabalho e o serviço. Na visita à cachoeira, praticamos a contemplação da criação e o lazer. Nas refeições conjuntas, praticamos a gratidão e a partilha. No tempo livre, praticamos o diálogo e o descanso. Na caminhada ecológica, praticamos a perseverança e o cuidado.

Em dois momentos específicos, o alimento espiritual foi repartido. O culto do sábado à noite foi marcado por adoração, louvor, testemunhos, exposição bíblica, confissão de pecado, perdão, restauração e consagração. Naquela bela noite de lua cheia, o Senhor falou, profundamente, aos nossos corações!

Aproveitamos a oportunidade para refletir sobre “Beijinho, beijinho, tchau, tchau”, ou seja, sobre “ficar”. De acordo com a Wikipédia, “Ficar (português brasileiro) ou curtir (português europeu), nas culturas luso-brasileira, designam uma relação afetiva sem compromisso que, normalmente, não tem associada um componente de fidelidade, uma vez que a sua natureza é, normalmente, efêmera.”.

Na contra-mão desse mundo, descobrimos que Deus deseja que experimentemos sua boa, perfeita e agradável vontade, especialmente nos relacionamentos entre homem e mulher. Para tal, esses relacionamentos precisam ter 3 marcas.

A primeira marca é compromisso. Se a forma do mundo é a relação afetiva sem compromisso, a forma do Reino de Deus é a relação afetiva com compromisso. Ao invés de abraços, beijos, outras coisas mais, e tchau, a vontade de Deus é que o homem deixe pai e mãe e se una à sua mulher. Mas, antes de se unir, homem e mulher precisam se conhecer durante um tempo de namoro sério.

A segunda marca é a fidelidade. Se a forma do mundo é a relação afetiva sem fidelidade, a forma do Reino de Deus é a relação afetiva com fidelidade. Ao invés de ficar cada dia com um ou com uma, a vontade de Deus é que o homem se una à sua mulher. É um homem e uma mulher, numa relação heterossexual e monogâmica.

A terceira marca é a permanência. Se a forma do mundo é a relação afetiva efêmera, a forma do Reino de Deus é a relação afetiva permanente. Ao invés de hoje sim e amanhã não, a vontade de Deus é que o que ele uniu ninguém separe.

Os estudos bíblicos do domingo de manhã foram em seis grupos pequenos, três só de meninos e três só de meninas. Nesse espaço mais íntimo, a moçada abriu o coração. Mesmo com o tempo esgotado, muitos grupos não queriam parar o bate-papo acerca da imitação de Cristo, tanto no que diz respeito às questões de pureza sexual, quanto no que se refere ao andar na sociedade como filhos da luz.

Certamente, momentos como esse ficarão gravados na memória dessa juventude. Foi maravilhoso ver alguns manifestando o desejo de serem batizados e outros manifestando o desejo de serem discipulados. Portanto, gostaria de agradecer a todos que oraram por nós. Deus fez muitas coisas que vimos e tantas outras que não vimos. Vendo ou não, percebemos que ele está formando uma geração de adolescentes e jovens piedosos, vivendo na contra-mão desse mundo, o que é motivo de muita alegria.

Luiz Felipe Xavier

Esse texto foi publicado no Informativo Igreja Batista da Redenção.

domingo, 18 de setembro de 2011

Lidando com questionamentos na evangelização

Lidando com questionamentos na evangelização

Lucas 20:1-47

18 de setembro de 2011

Luiz Felipe Xavier

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