sábado, 25 de dezembro de 2010

Barcelona... é como termina que se conta...

Deixando Madrid, nosso segundo destino foi Barcelona. Novamente, as nossas malas chegaram bem. Ainda no aeroporto, procuramos o “i” para informações e mapas. Do aeroporto, seguimos de metrô para o centro da cidade. Era quarta feira, 22 de dezembro.
Barcelona é a capital da “Catalunya” (em catalão) ou “Cataluña” (em espanhol). Situa-se na região nordeste da Espanha (de frente para o Mar Mediterrâneo) e possui cerca de um milhão e seiscentos mil habitantes. O povo catalão é extremamente orgulhoso de suas tradições e não se considera exatamente espanhol. Prova disso é que tudo na cidade é apresentado em catalão, espanhol e inglês (para os turistas).
Como o próprio nome diz, nosso albergue, “Barcelona Ramblas”, situa-se próximo à “La Rambla”, principal rua comercial de Barcelona, que liga a “Plaça de Catalunya” ao “Port Vell”. Bem localizado, prédio novo, cinco andares, gente não tão acolhedora, quarto de casal muito pequeno (menor que o de Madrid), mas com uma pia que nos ajudou muito.
Depois de um trajeto sofrível do aeroporto ao albergue (onde uma de nossas duas pesadas malas quebrou), saímos para comer. Em um agradável restaurante em “La Rambla”, comemos a tradicional “Merluza” de Barcelona. Para completar a nossa experiência gastronômica só faltava experimentar a “Butifarra com Judias Blancas”, uma deliciosa lingüiça com feijão branco, o que fizemos no dia seguinte.
Em Barcelona, não fomos a nenhum museu. Porém, além de “La Rambla”, visitamos o “Mercat de La Boquería”, semelhante ao “Mercado de San Miguel” (em Madrid), o “Monument a Colón”, uma estátua do descobridor da América no alto de uma grande coluna, o “Port Vell”, antigo porto revitalizado nos anos 80 (deu vontade de pegar um navio e ir à Itália), a “Barceloneta”, antiga colônia de pescadores do Mediterrâneo, o “Camp Nou”, maior estádio de futebol da Europa e casa do Barcelona, o “Temple Expiatiori de La Sagrada Família”, a inacabada igreja gótica mais famosa do mundo, a “Plaça de Catalunya”, super movimentada e sem muitos atrativos e o “L’Aquàrium”, maior aquário de espécies mediterrâneas do planeta (o túnel de vidro, com 80 metros de comprimento, é fantástico).
O destaque de Barcelona vai para o Mar Mediterrâneo. O mundo do Novo Testamento gravitava em torno dele. Paulo e outros navegaram por suas águas. Tocá-las foi algo que me deixou emocionado. Dele, guardei três lindas pedras: uma para mim, uma que darei de presente ao meu pai e outra que darei de presente ao meu sogro.
Por que “é como termina que se conta”? Porque embora o início do nosso tempo em Barcelona não tenha sido muito bom, o final foi excelente. No dia que chegamos, chuva, no dia que ficamos e no dia que saímos, sol. No dia que chegamos, imprevistos (mala quebrada e tênis furado), no dia que ficamos e no dia que saímos, soluções (nova mala e novos tênis). Apesar de tudo isso, a certeza no coração: Deus é bom! Por isso, “é como termina que se conta”.
Finalmente, deixamos Barcelona na sexta, 24 de dezembro, véspera de Natal, em direção à Genebra. Das 483 fotos que tirei, 10 estão meu Facebook.
Luiz Felipe Xavier.

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