quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Madrid... “vale”...

Saindo do Brasil, nosso primeiro destino foi Madrid. Ao contrário do que algumas pessoas nos disseram, tivemos uma imigração tranqüila. Para nossa surpresa, as nossas malas estavam entre as cinco primeiras da esteira (diferentemente da primeira viagem à Europa e da viagem ao Canadá, que elas nem chegaram junto conosco). Como não poderia ser diferente, procuramos o “i” para informações e mapas (minha coleção agradece). Do aeroporto, pegamos um metrô em direção ao centro da cidade. Era domingo, 19 de dezembro, dia do aniversário da minha mãe.
Madrid é a capital da Espanha. Situa-se no centro do país e possui cerca de três milhões de habitantes. Embora não possua nenhuma grande atração turística, é rica em museus, parques, monumentos e prédios históricos.
Nosso albergue, “Miguel Angel”, situa-se próximo à “Puerta Del Sol” e à “Plaza Mayor”, no coração de Madrid. Perto de tudo, prédio antigo, quarto andar, gente acolhedora, quarto de casal pequeno e com varanda.
Visitamos os dois mais importantes museus da cidade: “Reina Sofia” e “del Prado”. No primeiro, ficamos impressionados com Pablo Picasso e Salvador Dalí. Picasso pela capacidade de expressar o sofrimento humano (especialmente na famosa “Guernica”) e Dalí pela capacidade de expressar a simplicidade da vida humana. No segundo, ficamos impressionados com a riqueza da pintura sacra. Dentre os principais nomes desse museu se encontram Velázquez e Goya. Além disso, visitamos a “Puerta Del Sol”, considerada o ponto mais central da Espanha, o “Oso y Madroño” (Urso e Árvore de Blueberry), estátua-símbolo da capital espanhola, a “Plaza Mayor”, repleta de barracas com artigos natalinos, a “Catedral de Almudena”, onde casou o futuro rei da Espanha (príncipe Felipe), o “Palácio Real”, lugar mais suntuoso que já entrei em toda a minha vida (com tronos, mesa de jantar para 72 pessoas e muito ouro), a “Plaza del Oriente”, que abriga estátuas dos principais reis da nação, o “Mercado de San Miguel”, um “Mercado Central de Belo Horizonte” europeu (com tudo que isso implica), o “Casa Botin”, considerado pelo Guinnes Book o restaurante mais antigo do mundo, o “Santiago Bernabeu”, estádio do Real Madrid (considerado pela FIFA como o melhor time de futebol do século XX), a “Puerta de Alcalá”, por onde passavam os visitantes da cidade, o “Ayuntamiento”, imponente prédio da prefeitura e a “Plaza de Cibeles”, onde os torcedores do Real Madrid costumam comemorar seus títulos.
No que se refere à gastronomia, Madrid me lembrou o Brasil. Comemos “Butifarra Catalana” (lingüiça e torrada com molho de tomate), “Paella Mista” (arroz temperado com açafrão, frutos do mar, peixe e frango – Sensacional!), “Churros com chocolate” (os primeiros muito gordurosos e o último cheio de maisena) e “Jamón” (carne da pata traseira do porco criado em casa). Na maioria dos lugares, pedindo uma bebida você recebe “Tapas”. Calma! “Tapas” são aperitivos. Junto às refeições sempre se bebe água, vinho, cerveja ou sangria (bebida parecida com o ponche). Quase não se vê pessoas bebendo suco e refrigerante.
O destaque de Madrid vai para a dança flamenca. É maravilhosa! Assistimos ao espetáculo em um restaurante especializado. Apesar de decente, a dança é sensual. Enquanto a música toca, os dançarinos batem palmas intercaladas. Homens e mulheres, vestidos com roupas típicas, sapateiam e chacoalham suas castanholas harmonicamente. Quem ainda não viu, vale a pena ver.
Por fim, deixamos Madrid na quarta, 22 de dezembro, em direção à Barcelona. Das 523 fotos que tirei, 10 estão no meu Facebook.
Ah! Já ia me esquecendo... “vale” é “está certo”, “tudo bem”, “ok”. As pessoas falam isso o tempo todo. Foi a Thaís que percebeu, é claro!
Luiz Felipe Xavier.

Um comentário:

  1. Que legal, Luiz! Pelo seu relato, Madrid me pareceu bem bacana.. agora estou até perdendo meu preconceito com a Península Ibérica! haha

    Bom proveito pra vocês, continuem postando os relatos da viagem! Beijos

    ResponderExcluir