segunda-feira, 9 de julho de 2012

Recordar

O tema do CLADE V é "Sigamos a Jesus em seu Reino de vida! Guia-nos Espírito Santo! A atitude proposta para o primeiro dia foi "recordar". Assentados em mesas para oito pessoas, mais de 700 irmãos e irmãs da América Latina, do Caribe e de outras partes do mundo recordaram a história e o legado dos CLADE's. Tudo começou com músicas e danças, num cenário multi-colorido. Cantamos juntos, em espanhol, dentre outras canções, uma composta especificamente para esse congresso. Fiquei emocionado quando, em português, a Priscila Vargas ajudou-nos a orar cantando... "Eu quero ser um vaso novo...".
O congresso foi aberto pelo brasileiro Jorge Henrique Barro, atual presidente da FTL continental, não sem antes relembrar, brevemente, a história e missão dessa instituição mais de 40 anos. Tendo como base o tema do CLADE V, afirmou também que todos somos discípulos de Jesus, todos somos agentes do Reino de Deus e todos somos dependentes do Espírito Santo.
Logo em seguida, os integrantes de cada mesa se apresentaram. Estou na mesa 29, com dois nicaragüenses, um equatoriano e um mexicano. Enquanto essa apresentação acontecia, alguns irmãos tomavam assento no palco: Mervin Breneman, Pedro Arana, Juan Stam, René Padilla, Sidney Rooy, Samuel Escobar e Valdir Steuernagel. Entrevistados por René Padilla, cada um contou o que mais apreciou nos CLADE's que participou. Particularmente, fui tocado por uma frase de Pedro Arana: "A fidelidade a Cristo começa com a fidelidade à igreja local.". Por fim, recordamos, tristes, a ausência de irmãos que o Senhor chamou para si. Destaco os nomes de Péricles Couto, Robinson Cavalcanti e José Miguez Bonino. Este último teve um de seus livros recomendados à nova geração: Rostos do protestantismo latino-americano.
Depois desse momento, Ruth Padilla lembrou-nos que a utopia está no horizonte. Essa utopia faz-nos andar e precisa, constantemente, ser iluminada pelas Escrituras. Lembrou-nos também que a FTL existe para fazer reflexão teológica contextualizada, à serviço da Igreja, para auxilia-la em sua missão. Lembrou-nos ainda que necessitamos de discipulado radical e não de adesão nominal.
Fechando o programa do primeiro dia, Carlinhos Veiga e Priscila ajudaram-nos a recordar, cantando, parte da nossa utopia ou, como prefiro, esperança: "Braços levantados livres do mal... Igualdade e justiça haverá... Já não haverá morte ou guerra... Novo céu e uma nova terra... Eu desejo tanto ver o dia chegar...".
Meu coração está muito grato à Deus. A história que eu lia incluiu-me e isso é fantástico!
Luiz Felipe Xavier.

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