Alguns bons alvos para um novo ano
Joel 3:1-21
30 de dezembro de 2012
Luiz Felipe Xavier
Faça aqui o download da mensagem e esboço.
domingo, 30 de dezembro de 2012
Alguns bons alvos para um novo ano
Alvos para 2013
A sabedoria de
Deus é um dos seus atributos que mais me encanta. Nas palavras de Wayne Grudem,
“dizer que Deus tem sabedoria significa dizer que ele sempre escolhe as
melhores metas e os melhores meios para alcançar essas metas.”. Pergunto: por
que temos dias, semanas, meses, estações e anos? Porque Deus, em sua sabedoria,
deseja dar-nos várias oportunidades de recomeçar. Dessas várias oportunidades,
o início de um ano talvez seja a mais significativa. Recomeçar é preciso!
Não sei qual é a sua impressão, mas a minha é
de que 2012 voou. Mais do que isso, a minha impressão é de que os anos têm
voado mais rápido a cada ano. Para mim, fim de ano é tempo de olhar para trás e
de olhar para frente. Olhar para trás e fazer um balanço do ano que passou. Ver
o que foi bom e o que foi ruim. Ver o que pode ser melhor e o que não deve ser
repetido. Acima de tudo, ver ou “contar as bênçãos” de Deus. Olhar para frente
e estabelecer alvos para o novo ano que se inicia. Alguns pensam que estabelecer
alvos não é algo bom (alvos lembram metas e metas lembram a opressão da empresa).
Pensam também que isso contribui para as frustrações. Se os alvos forem
impossíveis, essas pessoas têm razão. Outros pensam que estabelecer alvos é
algo bom (eu me incluo nesse grupo). Por que estabelecer alvos para o novo ano
é bom? Porque os alvos são declarações das intenções do nosso coração. Porque
os alvos são motivações para as nossas ações. Porque os alvos são maneiras de
autoavaliação. E as frustrações? Tratamos das frustrações com boas doses de
graça. A graça é o melhor remédio para as frustrações.
No último dia de 2011, olhei para trás e
olhei para frente. Estabeleci alvos. Alguns alcancei, outros não (o que é
normal). Amanhã, no último dia de 2012, quero fazer tudo novamente e quero sugerir
que você faça o mesmo. Em família, separe um tempo para olhar para trás e para
olhar para frente, tempo para estabelecer alvos para 2013. Enquanto estabelece
esses alvos, lembre-se das palavras de Paulo, o apóstolo: “Assim, quer vocês
comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”
(1 Co. 10:31).
A nossa vida é integral e devemos vê-la dessa
maneira. Porém, quero sugerir que estabeleçamos, pelo menos, seis tipos de
alvos para o novo ano: devocionais, familiares, vocacionais, financeiros,
físicos, e gerais.
Nos alvos devocionais, pensemos na prática do
amor a Deus e ao próximo. Pensemos no exercício das disciplinas espirituais
(meditação, oração, jejum, estudo, simplicidade, solitude, submissão, serviço,
confissão, adoração, orientação e celebração). Pensemos no serviço à igreja, a
partir dos dons espirituais que Deus nos deu. Pensemos no relacionamento com
pessoas que ainda não seguem a Jesus. Pensemos na proclamação do Evangelho a
essas pessoas.
Nos alvos familiares, pensemos em amar mais.
Pensemos em ser melhores maridos ou melhores esposas (para tal, perguntemos às
esposas e aos maridos como isso é possível). Pensemos em ser melhores pais e
melhores filhos (semelhantemente, perguntemos aos filhos e aos pais como isso é
possível). Pensemos em ter filhos. Pensemos em estar mais presentes. Pensemos
em passar mais tempo juntos. Pensemos em uma viagem juntos. Pensemos em
resolver os nossos conflitos da maneira melhor e mais rápida possível. Pensemos
em exercitar o perdão. Pensemos em servir mais um ao outro.
Nos alvos vocacionais, pensemos em como Deus
pode expressar-se melhor através de nós e do que nós fazemos. Pensemos em como
o nosso estudo ou trabalho pode contribuir mais para o crescimento do Reino de
Deus neste mundo. Pensemos em ser alunos e profissionais mais qualificados.
Pensemos em cuidar melhor da criação de Deus. Pensemos em crescer.
Nos alvos financeiros, pensemos em acumular
mais tesouros nos céus. Pensemos em ampliar nossas receitas. Pensemos em
diminuir nossas despesas. Pensemos em quitar nossas dívidas (se temos dívidas).
Pensemos em ser mais generosos. Pensemos em consumir menos, para a
sobrevivência do Planeta.
Nos alvos físicos, pensemos em cuidar melhor
do nosso corpo. Pensemos em reeducação alimentar. Pensemos em atividade física.
Por fim, nos alvos gerais, pensemos em ler
mais. Pensemos em escrever mais. Pensemos fazer novos cursos. Pensemos em
passar menos tempo na frente da tela (entendida em sentido amplo). Pensemos no
que quisermos fazer de bom.
Que Deus
ajude-nos a planejar e dê-nos a sua graça para realizar! Desejamos a todos um excelente
ano novo!
Luiz Felipe Xavier.
Esse texto foi publicado no informativo da Igreja Batista da Redenção.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Natal de verdade
As lembranças que tenho do Natal são, em sua
maioria, doces. No início de dezembro, armávamos a árvore, enfeitávamos a casa
e esperávamos pelo dia 25. Como quase toda criança, escrevia cartinha para o
Papai Noel e esperava, ansiosamente, por seus presentes. Como Jesus mesmo
ensinou que os pais “sabem dar boas
coisas aos seus filhos” (Mt. 7:11), meu “Papai Noel” (talvez, “Mamãe Noel”)
sempre soube dar-me coisas boas. Honestamente, pensava que Natal estava
diretamente relacionado aos presentes.
O tempo passou e uma mudança radical
aconteceu. Na igreja em que éramos membros, ensinaram-nos que a celebração do
Natal não era “coisa de crente”, mas um “costume pagão”. Na sincera intenção de
obediência, nossos inícios de dezembro perderam a graça, nossa casa permanecia
como nos demais dias do ano e nenhuma expectativa havia mais em relação ao dia
25. Durante esse tempo, o Natal, literalmente, perdeu a graça. Pior, pensava
que Natal estava diretamente relacionado ao paganismo.
Poucos anos depois, um feixe de luz começou a
brilhar... se era luz de Natal não sei, Deus o sabe. Pouco a pouco, fomos
retomando o costume de montar a árvore, enfeitar a casa e aguardar o dia 25 de
dezembro. O tempo em que Natal estava relacionado aos presentes ficou para
trás... desse tempo, restaram apenas lembranças que enternecem a alma até hoje.
O tempo em que Natal estava relacionado ao paganismo também ficou para trás...
desse tempo, restauram apenas a satisfação pela obediência (embora
desnecessária, neste caso) e a sensação de que perdemos um tempo enorme na vida.
Desde que a luz começou a brilhar, retomamos os encontros familiares nos dias
24 e 25 de dezembro e as trocas de presentes. A comunhão fraterna precisava ser
valorizada e cultivada, com presente ou sem eles. Caso desejássemos presentear
nossos queridos, esse ato deveria ser marcado por simplicidade. Foi exatamente
recordando esses momentos que tive uma idéia: a troca de algo que já temos e
que valorizamos pode ser uma excelente alternativa. O que não podemos permitir
é que o espírito consumista, próprio do “deus mercado”, escravize-nos,
especialmente neste tempo onde ele parece estar cada vez mais forte.
Nos últimos anos, o feixe de luz parece ter
dado espaço à estrela de luz. Estrela como aquela que conduziu os magos do
oriente até o local onde encontrava-se o Deus-menino. Com a maturidade na fé
veio o aprofundamento do sentido do Natal. Natal é a celebração do nascimento
do Salvador. Quando discernimos isso, de fato e de verdade, tudo muda. Dezembro
ganha um novo sentido. O presépio do Natal torna-se mais importante que a
árvore de Natal. Jesus torna-se mais importante que Papai Noel. O presente da
salvação torna-se mais importante que qualquer presente que troquemos. Isso é
Natal de verdade!
Há um ano, desafiado a trazer uma palavra num
jantar de Natal, voltei aos Evangelhos... Foi maravilhoso ver o que Mateus,
Marcos, Lucas e João nos ensinam sobre o Natal. Ensinam que Jesus vem ao mundo para salvar-nos dos
nossos pecados (Cf. Mt. 1:21). Ensinam que Jesus é Emanuel, Deus Conosco (Cf. Mt.
1:23). Ensinam que Jesus é digno de ser adorado como Deus (Cf. Mt. 2:2). Ensinam
que Jesus é aquele que conduz-nos como pastor (Cf. Mt. 2:7). Ensinam que Jesus
tem ofício de profeta, sacerdote e rei (Cf. Mt. 2:11). Ensinam que Jesus
humilha-se, radicalmente, desde o seu nascimento (Cf. Lc. 2:7). Ensinam que Jesus
deve ser glorificado (Cf. Lc. 2:14). Ensinam que Jesus traz-nos a paz (Cf. Lc.
2:14). Ensinam que Jesus manifesta-nos o favor de Deus (Cf. Lc. 2:14). Ensinam
que Jesus é aquele que dá-nos a vida (Cf. Jo. 1:4). E ensinam que Jesus é a
Palavra de Deus que faz-se carne e habita entre nós (Cf. Jo. 1:14).
Notem! Natal
de verdade é Natal que recorda a pessoa de Jesus. Assim como, há 2.000 anos
atrás, alguns pastores ouviram a voz do anjo, que, no próximo dia 25 de
dezembro, nós possamos ouvi-la novamente: “Não
tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para
todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o
Senhor.” (Lc. 2:10-11). Que Cristo renasça em nossas vidas a cada Natal e,
com ele, a esperança!
Desejo a
todos um feliz Natal e um excelente 2013!
Luiz Felipe Xavier.
Esse texto foi publicado no informativo da Igreja Batista da Redenção.
domingo, 16 de dezembro de 2012
“Em um relacionamento sério com Deus”
“Em um relacionamento sério com Deus”
Joel 2:1-32
16 de dezembro de 2012
Luiz Felipe Xavier
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Joel 2:1-32
16 de dezembro de 2012
Luiz Felipe Xavier
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