Sinais da graça de Deus
Marcos 2:13-22
17 de abril de 2016
Luiz Felipe Xavier
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domingo, 17 de abril de 2016
Sinais da graça de Deus
sábado, 16 de abril de 2016
Sobre o atual momento político do Brasil - Algumas considerações PESSOAIS
Vivemos em um país corrupto. Neste
quesito, em nossa política não há santos. Não há nenhum sequer.
Lamentavelmente, antes de ser política, a
nossa corrupção é cultural. Com raras exceções, ela faz parte do jeito de ser
do nosso povo.
Devemos lutar contra todo e qualquer tipo
de corrupção. Onde este mal estiver presente, ele precisa ser vencido, a
começar em nós. Vençamos o mal com o bem.
Investigar a corrupção é necessário e
urgente. Que seja feita a justiça, pela justiça, com justiça, para todos,
indistintamente!
Vale lembrar que investigações seletivas,
decisões parciais e vazamentos indevidos são expressões de injustiça.
Infelizmente, ao que me parece, a luta
contra a corrupção transformou-se em luta contra o atual governo. Isso porque a motivação moral foi substituída pela
motivação política.
Politicamente, há algum tempo, tenho me posicionado de maneira
"pobre-centrada", pois são os mais pobres aqueles que mais
carecem da ação do Estado em seu favor.
Logo, entre situação e oposição, os
números mostram quem fez mais pelos mais pobres. Para mim, este é um dado
considerável neste momento crítico.
Dentre muitas outras coisas, nos últimos
anos, saímos do mapa da fome, reduzimos drasticamente a pobreza extrema – cerca
de 45 milhões de pessoas deixaram a miséria – e ampliamos o acesso ao ensino
superior. Destaco este último porque o vi bem de perto.
Obviamente, nem tudo foi perfeito até
aqui. Algumas críticas a quem está no poder são pertinentes e necessárias. Por
exemplo: as reformas estruturais que tanto necessitamos (a começar pela
política) ainda não foram feitas. O pior é que havia condições para isso.
Sou a favor da democracia. Acredito tanto
nela que gostaria de ver a presidenta eleita pelo povo governar o Brasil,
exceto se ela tivesse, de fato, cometido algum crime de responsabilidade.
Faz parte da democracia aceitar o
resultado das urnas. Parar o país por causa de uma derrota eleitoral é
deplorável e inaceitável. Além disso, tal atitude gera instabilidade política e
econômica, fazendo com que os mais pobres sofram os danos.
Penso que a grande mídia é uma potestade
desprezível. Ela é de uma elite e mente por essa elite. Isto é fato.
Não dá para manter a saúde intelectual e
ter a cabeça feita por Globo, Veja, Folha e companhia limitada. Assim, buscar
formas alternativas de informação também é necessário e urgente. Para tal, a
internet pode ser uma rica fonte, especialmente o Twitter.
Por mais que seja difícil, diferenças
políticas não devem ser motivo de ofensas pessoais e de rupturas relacionais. Mesmo que discordemos uns dos outros devemos
respeitar e amar uns aos outros.
Sim, sou mais à esquerda, por convicção
pessoal. Não levanto todas as suas bandeiras, não fecho os olhos para os seus
equívocos e não sou filiado a nenhum partido político.
Minha filiação primeira é ao Pai de
Jesus. Esse Jesus que se fez gente e nos revelou com a gente deve ser neste
mundo. Ele, o Filho, nos chama a buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus e
sua justiça, algo que só é possível no poder do Espírito.
A propósito, sou contra todo e qualquer
tipo de idolatria. Sou contra a idolatria do Estado e contra a idolatria do
Capital. Vejo muitas denúncias contra à primeira e quase nenhuma contra à
última.
Por fim, como um cristão protestante, de
tradição batista, afirmo a total separação entre a Igreja e o Estado, e a nossa
plena liberdade de consciência, inclusive em relação à política.
Que o Deus Trino tenha misericórdia do
nosso país e nos ajude a atravessar este tempo difícil!
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