Jesus nos conhece e nos ajuda
Mateus 27:1-66
24 de novembro de 2013
Luiz Felipe Xavier
Faça aqui o download da mensagem e esboço.
domingo, 24 de novembro de 2013
Jesus nos conhece e nos ajuda
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Queremos mais! Queremos ser igreja de Jesus!
Recentemente, o @G1, perfil da Globo no
Twitter, veiculou uma reportagem com o seguinte título: “‘Culto’ para ateus
reúne centenas de pessoas em Los Angeles, nos EUA”. Interessado nesse título,
li a reportagem. Em síntese, ela dizia que os encontros desse tipo misturam
muita música, momentos de reflexão, “palestra inspiradora” e comédia tipo stand up. Tudo isso com o objetivo de
criar o clima de uma congregação, sem o peso da religião. No final, voluntários
passam caixas de papelão e recolhem doações. De acordo com Sanderson Jones e
Pippa Evans, os fundadores, essas doações são destinadas a abertura de novas
congregações, nos mesmos moldes, ao redor do mundo. Impulsionado pelas redes
sociais, esse movimento, que teve início há alguns meses no Reino Unido, agora
chega aos Estados Unidos, à Austrália e a outros países do mundo.
O que essas pessoas estão querendo? Ou seria
“gritando”? Essas pessoas querem comunhão.
Querem comunhão porque se encontram. Elas são capazes de sair do mundo virtual
e entrar no mundo real só para um encontro. Essas pessoas querem emoção. Querem emoção porque gostam de
muita música. A música toca profundamente as nossas emoções. Essas pessoas
querem reflexão. Querem reflexão
porque têm momentos para isso. Ao que parece, são momentos, porque as reflexões
são curtas. Na “era dos 140 caracteres”, reflexões longas tornam-se quase
insuportáveis. Essas pessoas querem inspiração.
Querem inspiração porque param para ouvir uma palavra que gere isso. A
inspiração é necessária para viver a vida. Essas pessoas querem diversão. Querem diversão porque há
espaço para a comédia (os próprios fundadores são comediantes). Diante da dor
da vida, só lhes resta a anestesia do riso. Essas pessoas querem tudo isso.
E nós, o que queremos? Queremos comunhão sim,
e mais, queremos comunidade. A
comunhão é marcada pelo encontro. A comunidade é marcada pela vida. Não
queremos apenas encontrar os irmãos, queremos compartilhar as nossas vidas com
eles. Queremos emoção sim, e mais, queremos consciência.
A emoção é para nosso bem estar. A consciência é para o nosso caminhar. Não
queremos apenas estar bem, queremos caminhar seguros. Queremos reflexão sim
(muito mais profunda por sinal), e mais, queremos ação. A reflexão é a compreensão do mundo a nossa volta. A ação é
aquilo que o transforma. Não queremos apenas conhecer o mundo, queremos
transformá-lo. Queremos inspiração sim, e mais, queremos esperança. A inspiração é o que nos faz caminhar. A esperança é o
que nos mantém caminhando. Não queremos apenas começar a caminhada, queremos
seguir caminhando até o fim. Queremos diversão sim, e mais, queremos compaixão. A diversão nos distrai. A
compaixão nos foca. Não queremos apenas nos alegrar com os que estão alegres,
queremos chorar com os que choram.
Ao que parece, o desejo apenas por comunhão,
emoção, reflexão, inspiração e diversão é legítimo, mas fugaz. Comunhão que não
desemboque em comunidade, emoção que não produza consciência, reflexão que não
leve à ação, inspiração que não se alimente de esperança e diversão que não se
lembre da compaixão não satisfazem a alma humana plenamente. Mais cedo ou mais
tarde ela sentirá necessidade de algo a mais.
É exatamente diante dessa necessidade por
algo a mais que a igreja de Jesus se torna ainda mais relevante. Entre muitas outras
coisas, a igreja de Jesus tem o poder de unir comunhão e comunidade, emoção e
consciência, reflexão e ação, inspiração e esperança, diversão e compaixão. No
ambiente e na ambiência da igreja de Jesus a alma humana se satisfaz
plenamente. Isso porque a igreja é o corpo de Cristo, corpo daquele que a tudo
enche. Enche de amor, de graça, de misericórdia, de perdão, de generosidade, de
serviço, de justiça, de paz, de alegria e de muito mais.
Por fim, a minha oração é para que sejamos
igreja de Jesus como igreja de Jesus deve ser. E, para tal, que ele nos conceda
a sua graça!
Luiz Felipe Xavier.
P.S.: Esse texto foi publicado no informativo da Igreja Batista da Redenção.
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